Os cuidados paliativos servem para trazer conforto, tanto ao doente, quanto aos familiares. E também, para ajudar a superar o luto nos casos em que a cura não acontece.
Quem já passou ou está passando por isso sabe bem que diante de uma situação de doença grave, todos sofrem.
Desde o paciente que precisa suportar o tratamento até os familiares e amigos íntimos, que sofrem por ver um ente querido passando por momentos tão difíceis e com a possibilidade até de morte.
O que são cuidados paliativos?
A Organização Mundial de Saúde considera como cuidados paliativos o conjunto de procedimentos que envolve as dimensões física, emocional e espiritual. E que são direcionados aos pacientes e familiares que enfrentam uma doença grave e com risco sério de evoluir até o falecimento.
Os cuidados paliativos, portanto, tratam dos desconfortos causados pelos sintomas do paciente e auxiliam a entender, aceitar e suportar a realidade.
Importante lembrar que portadores de doenças como câncer, Aids, diabetes e cardíacas ou que afetem o sistema neurológico e outras consideradas graves, tendo ou não chance de cura, podem receber os cuidados paliativos.
Esses cuidados geralmente são ministrados com o objetivo de auxiliar o paciente e seus familiares, como já dissemos, a suportar e administrar os sofrimentos e conflitos causados por um tratamento muitas vezes difícil e doloroso.
E também ajudar a superar o luto nas suas diversas nuances.
Fazem parte dos princípios dos cuidados paliativos:
- Respeitar a autonomia e dignidade dos pacientes.
- Reconhecer, avaliar e oferecer acesso a serviços para o atendimento psicológico, social e espiritual.
- Preservar o direito do paciente de escolher entre os tratamentos, incluindo aqueles que podem ou não prolongar a vida.
- Manter uma comunicação clara e cuidadosa com os pacientes, suas famílias e seus cuidadores.
- Identificar os principais objetivos dos cuidados de saúde a partir do ponto de vista do paciente.
- Prover o controle da dor e de outros sintomas de sofrimento físico.
- Manter uma atitude de suporte educacional a todos os envolvidos nos cuidados diretos com o paciente.
- Proporcionar o acesso ao apoio terapêutico, abrangendo o espectro de vida através de tratamentos de final de vida que proporcionem melhora na qualidade de vida percebida pelo paciente, por sua família e seus cuidadores.
- Organizar os cuidados de modo a promover a continuidade dos cuidados oferecidos ao paciente e sua família, sejam estes cuidados realizados no hospital, no consultório, em casa ou em outra instituição de saúde.
Como são conduzidos?
Por serem voltados às necessidades do paciente e das pessoas à sua volta, os cuidados paliativos envolvem a avaliação e tratamento dos sintomas que causam desconforto físico, como dor, cansaço, falta de ar, entre outros.
Eles são conduzidos de forma a amenizar o sofrimento e a perda da qualidade de vida. Por isso, eles tratam simultaneamente as necessidades emocionais, sociais e espirituais dos envolvidos.
O conjunto de tratamentos pode envolver diversos profissionais qualificados para lidar com este tipo de situação. É uma equipe multidisciplinar e que pode ser composta por psicólogos, psicoterapeutas, psiquiatras, padres, pastores ou diferentes líderes espirituais das mais diversas crenças, assistentes sociais e até voluntários dispostos a levar conforto.
Esses tratamentos se complementam na medida em que o desconforto dos sintomas é amenizado por meio de cuidados mais efetivos e afetivos. Mesmo nos casos mais agressivos, buscam promover sempre a melhora na qualidade de vida.
O papel dos cuidados paliativos para superar o luto
A atuação do equipe multidisciplinar no ambiente hospitalar é fundamental. Nos casos mais graves, pacientes, familiares e pessoas muito próximas recebem orientação e conforto.
Ao compreender os sentimentos e pensamentos, a equipe profissional ajuda a lidar com a iminência da morte.
Por exemplo, o psicólogo. Quando ele atua junto à equipe multidisciplinar, cuida do suporte emocional necessário para o enfrentamento da doença e/ou falecimento.
Ele quebra o silêncio, o medo e a angústia que envolvem o processo de agravamento dos sintomas e a perspectiva de morte.
Isto minimiza, dentro do possível, a ansiedade, a tristeza, a angústia e o sofrimento pela perda do ente querido. Este tipo de atendimento orienta reações e atitudes e torna-se um alívio e uma força para superar o luto.
Ao oferecer suporte no luto que antecede a morte, conduzindo e facilitando o processo de despedida, os cuidados paliativos ajudam a todos a descobrir como vivenciar as fases do luto após o falecimento da pessoa amada. Ou mesmo a administrar a perda na família e saber da importância de falar sobre isso.
Conte sempre com o Grupo São Judas Tadeu nos momentos de enfrentamento e superação do luto.
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