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Falando sobre a perda do bebê com crianças

Quando a pessoa morre em idade mais avançada, apesar da dor, fica mais fácil entender e respeitar o ciclo natural da vida. Mas quando falamos da perda do bebê ou ainda no útero da mãe, é natural que as dúvidas apareçam de forma mais acentuada.

A compreensão e aceitação da morte são temas que sempre foram tratados e em todas as épocas. A filosofia, a antropologia, as religiões e a psicologia têm a morte como objeto de estudo desde sempre.

Mas, para na hora de falar sobre a perda do bebê com crianças, nada como uma linguagem simples e exemplos do dia a dia.

A complexidade da perda gestacional

A perda gestacional já tem bastante impacto na vida da mulher e do casal envolvido. Principalmente, quando isso ocorre numa fase da gravidez mais avançada, a dificuldade é ainda maior.

Muitas vezes, é a interrupção de um sonho. Um desejo interrompido que traz tristeza, frustração e inconformismo. Em algumas situações, estes sentimentos vêm acompanhados de culpa e remorso.

É importante que as causas que levaram à perda do bebê sejam investigadas a fundo para que a mãe possa seguir em frente sabendo se pode ou não tentar novamente.

Se neste universo já complexo, os pais têm também que administrar a notícia com outros filhos, sobrinhos, enfim crianças que de alguma forma estão envolvidas com o problema, o momento requer cuidado.

Com alguns pontos de atenção, conversar sobre isso não é tão difícil assim. E acredite, o grau de aceitação das crianças para notícias não tão boas é maior que nos adultos.

Repense qual o grau de sensibilidade de cada uma delas, o quanto ela estava ou não ansiosa pela chegada do bebê e vá em frente.

Dicas para falar sobre a perda do bebê com crianças

  • Em primeiro lugar, a recomendação é que a mãe tenha um tempo para absorver o fato, buscar explicações e vivenciar sua dor. Se ela estiver bem, fica mais fácil conversar sobre a perda do bebê com crianças.
  • Caso este tempo se prolongue, o pai, os avós, uma tia ou até mesmo algum outro familiar próximo ou a professora podem assumir esta conversa. O que não pode é deixar de falar achando que a criança não precisa saber.
  • Lembre-se que elas ouvem conversas até mesmo quando parecem muito distraídas. Percebem a tristeza dos pais e se não orientadas, podem criar fantasias negativas nas suas cabecinhas. Quanto antes se falar sobre isso, mais rápido será o luto infantil.
  • Vá direto ao assunto, mas com delicadeza. Vá para um lugar confortável e sem interrupções. Olho no olho, explique que o bebê que estava crescendo na barriga da mamãe, infelizmente, parou de respirar e acabou morrendo.
  • Tente informar que não houve sofrimento para o bebê. Que ele ainda era muito pequenino e nem percebeu. Pode dizer que os pais ficaram tristes sim, mas que estão se recuperando. E que vão ficar bem logo.
  • Abra espaço para a criança tirar suas dúvidas. Não se antecipe com explicações mais complexas se ela não perguntar. Muitos pais no intuito de esclarecer demais acabam falando coisas que a criança ainda não tem maturidade suficiente para interpretar e elaborar.
  • Se na família, tiver tido uma caso de uma plantinha que morreu ou de um pet que partiu, use este fato para exemplificar para criança que todo ser vivo morre um dia. Uns mais novos e outros mais velhos. Mas que temos que aceitar e seguir em frente com nossa vida.
  • Dependendo da idade da criança e da crença religiosa da família, relacionar à perda do bebê aos desígnios de Deus também pode ajudar. Anjinhos da guarda, papai do céu e até as estrelas do céu podem ajudar a trazer conforto para a criança. Mas aqui também, cuidado para não detalhar muito estas metáforas.

Esteja preparado para as reações

As reações da criança após saber do fato dependerão muito de suas características, personalidade, perfil comportamental e contexto no qual está inserida. Mas geralmente as reações são positivas.

E se houver indiferença, tristeza, raiva ou até um pouco de irritação, certamente mais carinho, atenção e assistir a um bom filme abraçadinhos vão fazer bem.

Esperamos ter ajudado. Se você gostou deste nosso artigo, acompanhe também o post sobre como ajudar no momento difícil do luto infantil!

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