Profissionais de saúde são treinados a buscar sempre a cura e a qualidade de vida dos pacientes. Esse é o objetivo maior de sua profissão.
Quando se deparam com um paciente que vai à óbito, eles também precisam enfrentar a superação do luto e aprender a estar conscientes do significado da morte.
Como profissionais da saúde reagem diante da morte?
Lutar pelo bem-estar, saúde e qualidade de vida. Este é o propósito diário de todos os profissionais ligados à saúde, sejam médicos, enfermeiros, terapeutas, etc.
Desde a graduação eles aprendem as mais variadas técnicas para amenizar a dor e o sofrimento, preservando a vida.
Mas o que acontece diante da morte de um paciente? Qual o significado e o impacto sobre um profissional que estava tentando recuperá-lo? Estará ele preparado para vivenciar este momento?
Existem vários estudos e pesquisas que demonstram a reação de médicos e enfermeiros diante da morte de um paciente.
Muitas vezes o sentimento é de impotência e até mesmo culpa diante da impossibilidade de restabelecimento do paciente.
Apoio e orientação
Apesar de ter a consciência de que o processo da morte é inerente ao ciclo da vida, o sentimento de compaixão ainda os leva a passar pelo luto.
Diante do resultado destes estudos, percebe-se de que os profissionais que lidam com a saúde precisam ser treinados e preparados emocionalmente para lidar com a perda dos pacientes.
E até mesmo para saber como se relacionar com os familiares, que necessitarão de apoio e orientação sobre a doença e morte do ente querido.
Apesar da finitude da vida ser algo normal, a morte ainda envolve muitos tabus, preconceitos e medo.
Este movimento de negação da morte acaba impactando no significado da perda para quem luta diariamente contra o falecimento.
Este talvez seja um dos motivos que fazem com que instituições deixem de preparar os profissionais para este momento.
A superação do luto
É fundamental que estes profissionais da saúde saibam como superar o luto, que possam vivenciar esse momento de forma consciente.
E certos de que fizeram o possível e o melhor para evitar a perda do paciente. O preparo emocional é fundamental para evitar a frustração.
A relação entre médico e paciente em fase terminal não é algo fácil. Além de aplicar o melhor tratamento possível, o profissional precisa saber como conversar com o paciente, responder todas as suas dúvidas e as dos familiares, tratar os envolvidos com ética e respeito.
Este é um processo que exige maturidade e aceitação da morte como um fato normal, que está além do seu poder.
A concepção religiosa da morte também é algo que pode influenciar no entendimento deste acontecimento.
Quem lida com pessoas e familiares que têm proximidade com a morte deve saber como conduzir cada caso, baseado nas diferentes crenças.
Significado da morte nas religiões
Nosso país convive com as mais diversas crenças religiosas. E cada uma delas tem conceitos e percepções diferentes sobre a morte.
Vejamos no que se baseiam as três religiões mais comuns:
- Católica: os católicos acreditam na ressurreição e têm a morte como uma passagem para a vida eterna.
- Protestante: semelhante aos católicos, os protestantes e evangélicos também creem na ressurreição e na vida eterna, conquistada mediante a fé em Deus manifestada durante a vida.
- Espírita: para os espíritas a morte não existe. É apenas a passagem de um corpo físico para outro, com o objetivo de evoluir espiritualmente.
Todas essas abordagens, maturidade e preparo emocional são essenciais para que os profissionais de saúde saibam como lidar com a morte, aceitando-a como natural para poder cumprir suas funções da melhor maneira possível.
Acesse sempre o nosso blog. Lá você encontrará dicas e orientações para superar o luto.