É muito raro alguém pensar e falar o que deve ser feito com seu corpo após a morte. Enterrar? Cremar? Se você já se decidiu pela cremação, então precisa saber tudo sobre essa técnica, além de avisar as pessoas mais próximas sobre a sua escolha.
Mas fique tranquilo, não pense que isso signifique agourar sua própria morte. A ideia é manter tudo planejado para o momento em que você não estará mais presente em vida. E evitar que seus familiares fiquem perdidos sem saber qual o seu desejo.
O tema é ainda um tabu, mas lembrando o famoso bordão, a morte é a única certeza que temos na vida. Ou seja, todos morrem um dia. Então, é bom pensar nisso com antecedência.
Cremação: técnica que não prejudica o meio ambiente e custo reduzido
O artigo 77 da lei brasileira de registros 6015/73 regulamenta a prática da cremação no Brasil tornando o procedimento oficialmente legitimado no país.
A cremação tem sido uma opção bastante procurada porque, além de ser uma técnica que não prejudica o meio ambiente, apresenta custo reduzido em comparação ao sepultamento tradicional. Afinal, não necessita de manutenção mensal para sempre, como ocorre nos jazigos em cemitérios.
A técnica, que pode levar de uma a três horas, é milenar e se popularizou nos países ocidentais. Dentre todas as religiões, o hinduísmo é a mais favorável ao procedimento da cremação. Os hinduístas acreditam que o fogo purifica o corpo, fazendo com que o indivíduo se desapegue de tudo que é material e assim possa partir para outra dimensão.
Antigamente, a Igreja Católica proibia a cremação. O procedimento foi autorizado pelo Papa Paulo VI em 1963. Já o espiritismo aceita o procedimento desde que seja respeitado o tempo de 72 horas, que de acordo com a doutrina, é o período necessário para o espírito se desvincular do corpo físico.
O que fazer após se decidir pela cremação?
Independentemente de religião ou cultura, para que o falecido seja cremado, alguns requisitos são necessários antes de fazer valer a sua vontade. Acompanhe a seguir.
Manifestação de vontade em vida pelo falecido
O indivíduo que deseja ser cremado deve comunicar isso aos parentes diretos de primeiro grau: cônjuge, filhos, pais ou irmãos, nesta ordem hierárquica. Na falta deles, anunciar o desejo para os demais familiares ou pessoas mais próximas com as quais tenha afinidade.
Declaração de vontade expressa
O ideal é providenciar esse documento manifestando a vontade da pessoa em ser cremada, segundo o artigo 77 da lei brasileira de registros. A declaração formal precisa ser assinada, lavrada e registrada em cartório.
Esse documento é importante, especialmente no caso de os familiares não compreenderem ou não aceitarem a cremação. Além disso, a declaração de vontade é fundamental quando a pessoa não possui parente consanguíneo.
Quando o indivíduo não possui parentes diretos, outros familiares podem autorizar o procedimento. Para isso, devem solicitar ao Poder Judiciário a autorização, com pedido formal, atestado de óbito ou declaração, por parte de uma autoridade judiciária, sobre o não impedimento ou oposição à cremação.
Atestado de óbito
Esse documento precisa ser assinado por dois médicos ou um legista. Se a morte for por causas naturais, o processo será bem tranquilo, com apresentação apenas de cópias dos documentos de identidade e CPF, certidão de nascimento ou casamento do falecido, além da assinatura dos autorizantes da cremação e das testemunhas.
No entanto, se a morte for considerada violenta, de causa suspeita ou desconhecida, é necessário ter autorização do poder judiciário mediante apresentação de Boletim de Ocorrência. Se não houver impedimento, o Instituto Médico Legal (IML) deverá se posicionar a respeito, podendo a cremação ser autorizada ou não.
Como é feita a despedida no processo de cremação?
Após o cumprimento de todos os requisitos é possível realizar o velório e a cerimônia de cremação. O cerimonial de despedida antes do processo de cremação significa a última homenagem para aquele que partiu. Buscando amenizar o sofrimento dos familiares e entes queridos, promovendo um clima de paz e reflexão a todos.
Depois dos rituais de despedida respeitosa, as cinzas serão entregues aos familiares com um prazo combinado na contratação da cremação.. Ao receber as cinzas, a família pode dispensá-las em algum local de afeto do ente querido, guardar em casa, em algum local religioso ou ainda em um columbário. Outros detalhes importantes necessários para organizar uma cerimônia de despedida envolvem:
Escolha do crematório
Se a pessoa que partiu não escolheu o crematório, é importante que o seu familiar escolha uma empresa idônea e de confiança. Portanto, é importante verificar os alvarás de funcionamento e se as inspeções pelos órgãos competentes estão em dia.
Outra forma de conhecer melhor a reputação da empresa é investigar os sites de reclamação na internet, bem como as redes sociais. Por isso, recomendamos que ao comprar um plano de funeral ou cremação, busque conhecer o local do crematório pessoalmente, verificar as salas para velórios, os cuidados necessários, entre outros detalhes.
Normalmente, os planos funerários englobam serviços completos, oferecendo infraestrutura adequada, com salas de velório, cerimônia de homenagem e atendimento rápido e eficiente.
Um plano funerário pode ajudar no momento da cremação
Tomar decisões na hora do luto e da dor é muito difícil. Os familiares ficam desnorteados e isso pode atrasar o processo da despedida. No entanto, esses problemas podem ser suavizados quando a pessoa que partiu ou um familiar possua um plano funerário.
Isso já é meio caminho andado no que diz respeito à parte burocrática de todo o processo de liberação de corpo, traslado, funeral e cremação. E o melhor de tudo isso é proporcionar um alívio operacional à família que já está emocionalmente abalada.
Você pode pagar um plano de cremação de uso futuro, pagando em vida pequenas prestações que darão direito ao serviço quando você vier a falecer.
Agora que você já está decidido pela cremação, entre em contato com a gente e conheça mais detalhes sobre o Plano São Judas Tadeu.