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Por que conversar sobre o universo da morte ainda é um tabu?

A vida é feita de ciclos. Porém, na cultura ocidental é tão mais comum falarmos aberta e espontaneamente do nascer, crescer, formar famílias, trabalhar e ter filhos e netos do que sobre o morrer. O universo da morte ainda é um tabu porque a ideia da partida definitiva ainda incomoda e é temida.

A maioria das pessoas prefere não abordar o tema porque é difícil aceitar a perda de quem amamos. E pior ainda é aceitar a nossa própria morte. Mesmo sendo uma realidade que não podemos mudar.

Há até a Oração da Serenidade que diz: “Senhor, concedei-me serenidade para aceitar as coisas que não podemos mudar. Coragem para mudar as que podemos. E sabedoria para discernir uma das outras!” Oportuna para nossa reflexão de hoje.

A morte vem pra todos e não deve ser vista como um evento injusto

A morte é mais um ciclo da nossa existência. E, infelizmente, não podemos evitar. A melhor forma de lidar com isso é tentar viver da melhor forma possível. Evitar falar sobre o assunto não faz com que ela não chegue. Aceitar esta verdade e não ver este fato como injusto contribui pra não sofremos tanto quando perdemos um ente querido.

O sofrimento é inevitável porque não é fácil deixar de viver na companhia de quem amamos. Mas sempre é bom lembrar que a morte não é privilégio e nem desgraça. É apenas um evento que chega para todos os seres vivos, sem exceção. É um dos grandes mistérios da vida.

Quando vivenciamos uma situação de luto se sofre mais profundamente devido ao conceito equivocado de que o falecimento é um verdadeiro inimigo.

Por que conversar sobre o universo da morte ainda é um tabu?

A medicina avançou demais. A expectativa de vida dos seres humanos, também. Hoje em dia, pode se chegar à cura de quase todas as doenças. As vacinas se multiplicam e continuam a salvar vidas.

Com todas estas excelentes notícias, por que, afinal, conversar sobre a morte ainda é um tabu? Se podemos prolongar a vida e adiar o envelhecimento, como explicar o temor que existe em abordar o tema nas conversas e reflexões?

Talvez a melhor resposta para essas perguntas seja o fato de ninguém aceitar a finitude.  Mesmo com tantas evoluções, há a ilusão de que podemos ser eternamente belos, jovens, espertos e felizes para sempre.

No Ocidente, a morte é tabu, bem como também algumas doenças mais graves, a velhice e até os rituais de despedida. São assuntos vistos como “desagradáveis”. Quem nunca escondeu de uma criança o verdadeiro motivo da morte da vovó amada?

Já reparou como alguns velórios, sepultamentos e missas de sétimo dia, por exemplo, têm sido resumidos a abreviados? Tudo isso acontece diante da dificuldade de enfrentar a morte de frente.

Por mais que seja complicado aceitar, a morte faz parte do ciclo da vida

O universo da morte ainda é um tabu por causa de:

  • Preconceito;
  • Falta de informação;
  • Traumas causados pelas primeiras perdas, geralmente na infância;
  • Pânico natural que temos do desconhecido, da extinção de nossa própria espécie, da solidão e do sofrimento.

Procure ver a morte não como antônimo de vida. Quando vemos a realidade com clareza, sem subterfúgios, passamos a entender a partida de quem amamos como uma etapa natural. E aí a aceitação de que tudo que nasce morre é um pouco mais fácil.

Desapego não é apenas mais uma palavra da moda. O apego exagerado a algo ou à alguém tende a trazer desespero quando a morte chega. Claro que não é fácil. Sabemos o quanto é duro conviver com a ausência de quem amamos em vida.

Porém, quando se cultiva o desapego em relação à vida, facilitamos sobremaneira o momento da despedida final. E mais importante: quando conversamos sobre a morte descobrimos os desejos de quem amamos em relação a velório, enterro, cremação, herança e cuidados paliativos, por exemplo.

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