A morte é um processo natural da vida e a forma como é encarada varia de cultura para cultura. Enquanto em algumas regiões, a morte é considerada um tabu, em outras é cercada de festa ou um evento muito sério repleto de ritos.
No entanto, mesmo com tanta diversidade de interpretações sobre o tema, o importante é saber viver bem. E na hora da despedida, fazer com que os rituais que marcam a morte, ajudem a aceitar a perda.
O velório, sepultamento ou cremação e o luto permitem o choro e a tristeza e podem significar também a firmeza necessária para recomeçar porque a vida continua.
Por ser tão temida, famílias, escola e sociedade geralmente evitam falar sobre a finitude fomentando a morte como um tabu. Aí a aceitação passa a ser ainda mais difícil e pouco compreensível, principalmente entre as crianças.
Quanto mais falamos sobre a morte, melhor a aceitamos
Desta forma, quando o assunto vem à tona devido à morte de alguém muito próximo e querido, ignorá-lo não é o melhor caminho. O tema precisa ser incluído, tanto nas conversas, quanto na educação.
Assim, desde a infância, os pequenos vão se preparando para lidar com a morte. Afinal, trata-se de um fato inevitável. Um dia, todos morrem. Além de enfrentar o luto o mais naturalmente possível, é uma oportunidade para reconhecer a importância da vida e aproveitar tudo de bom que ela oferece.
A educação familiar, o ambiente sociocultural e religioso em que vivemos são fundamentais para que cada pessoa possa formar sua concepção de morte. E aceitá-la como um processo de transição. Seja desta vida para outra, como uma forma de libertação do sofrimento ou como um processo de dever cumprido na Terra.
Outro aspecto que contribui para compreensão sobre o tema é que pessoas que seguem alguma crença religiosa conseguem compreender melhor a finitude da vida. E qual o significado dessa passagem.
Morte como tabu social: desapego do conceito negativo
A morte é tão natural quanto o nascimento. É um ciclo pelo qual todo ser vivo passa. É considerada um tabu social porque muita gente não quer falar sobre ela. Entre os principais motivos estão medo, tristeza e perda. Vale lembrar que muita gente acha, inclusive, que a morte é um assunto íntimo. E, por isso, deve ser evitado.
Mesmo às vezes imprevista, incompreensível e misteriosa, a morte é uma etapa de nossa existência e com a qual temos de conviver. Não se trata de um evento pessoal e exclusivo, ocorre com pobres, ricos e em todas as raças.
E pode ocorrer a qualquer tempo, independentemente da idade, seja por consequência de violência, doenças, acidentes, envelhecimento, entre outros motivos. É considerada ainda como inimiga porque não a desejamos para nós mesmos e para quem nos é querido.
Deixando de lado o tabu da morte
A aceitação da morte é baseada em crenças, valores e relações interpessoais do indivíduo. É o primeiro passo para entendê-la como um processo natural ao qual todos nós estaremos sujeitos em algum momento da vida. Veja algumas dicas de como deixar de lado o tabu da morte:
- Pense que a morte é apenas mais uma etapa da vida;
- O ideal é não associar à imagens tétricas, como caveira, foice e cruz;
- Não se isole, estando com família e amigos fica mais fácil lidar com o luto;
- Evite pensar nos sentimentos ruins que ela causa como dor, tristeza e saudade;
- Todo luto tende a amenizar com o passar do tempo;
- Busque reconhecer e valorizar a vida de forma positiva;
- Ao falar sobre a morte, já estamos nos preparando para viver o luto algum dia;
- Quando conversamos com alguém a respeito, precisamos manter conceitos simples e leves,minimizando o medo natural;
- Falar, escutar, refletir e expor dificuldades e medos sobre o tão temido tema é fundamental para aceitarmos a realidade da perda;
- Vivencie as etapas do luto até a aceitação;
- Transforme a dor em saudades e em boas lembranças.Isso traz paz e harmonia.
Estar preparado para a morte é também se planejar. Conheça o Plano São Judas Tadeu, proteja sua família e tenha a tranquilidade que o momento difícil exige.