Quando perdemos alguém que amamos, fica difícil e doloroso observar tudo o que ele deixou, os objetos, as fotos, as roupas. De repente, sentimos o baque de uma convivência interrompida e que nada será mais como antes. Por isso, é importante passar pelo processo de luto, buscando se adaptar à nova realidade.
Ficar triste e chorar são atos naturais até que a gente consiga retomar a vida com serenidade, aceitação e menos dor. Mais uma vez, afirmamos que viver o luto é fundamental para se fortalecer, elaborar a perda na nossa mente, amadurecer e seguir em frente.
No entanto, mesmo depois de terminar o processo do luto, é comum de vez em quando bater tristeza novamente. Principalmente em ocasiões especiais, como aniversários, Natal, Ano Novo e outras datas comemorativas. Isso também é natural.
Fato é que o momento quando perdemos alguém marca o fim de um ciclo e o recomeçar de outra fase. Precisamos lembrar, ainda, que a vivência do luto varia de pessoa para pessoa. Apesar dos sinais comuns comentados até aqui, cada um tem seu próprio tempo pra lidar com as emoções.
Confira as reações diversas que aparecem quando perdemos alguém:
- Sentimentos: tristeza, raiva, culpa, ansiedade, solidão, cansaço, choque, saudade;
- Sensações físicas: aperto no peito e na garganta, vazio no estômago, sensibilidade a sons, falta de energia, boca seca, vontade de chorar;
- Comportamentos: alterações no sono e no apetite, isolamento social, agitação, choro, sonhos;
- Pensamentos: sensação de que a perda não aconteceu, pensamentos confusos e repetitivos, preocupações com temas meio sem sentido e lembranças que nos fazem perder o poder de concentração.
Afinal, o que é o luto?
O luto é um processo natural que vai da perda até a aceitação da morte e superação. Portanto, todos aqueles que sofreram perdas de entes queridos entram num período de luto, que envolve um conjunto de sentimentos.
O processo de luto contribui pra readaptação à vida após a perda. É formado por etapas que envolvem o enfrentamento e a assimilação da morte. Este tempo somente termina após a reorganização do cotidiano. Se não como era antes, possível de ser levado em frente.
O luto saudável leva a gente a ajustar todos os setores da nossa rotina. Já o chamado luto patológico ou luto complicado reúne sentimentos negativos. Que podem impedir a reorganização da vida, a superação e o início de projetos futuros.
Raiva, culpa, impotência, ansiedade, depressão, tristeza, melancolia, irritação e desamparo fazem parte desse conjunto após o rompimento do vínculo afetivo.
Outro detalhe importante: o luto não está ligado somente à morte. Mas ao fim de algo ou à uma mudança brusca que conduz a um grande impacto emocional. Por exemplo, perda gestacional, fim de um casamento, demissão de um emprego e outras situações similares.
Como superar o sofrimento quando perdemos alguém?
Mesmo uma perda sendo dolorosa, é possível aprender a lidar e a conviver com ela de forma mais leve e menos traumática. Veja a seguir nossas dicas para ajudar a superar esse momento e se adaptar às mudanças de rotina:
Participe dos rituais de despedida
Participar das cerimônias de despedida, como velório ou cerimônia de cremação, missa de sétimo dia, entre outros, auxilia no processo de elaboração da realidade da perda.
Vivencie as fases do luto
As 5 fases do luto são negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Cada uma delas precisa ser vivenciada pra que seja possível gerenciar melhor a dor de perder um ente querido.
Reconheça o sofrimento
Permita-se sentir e exprimir todos os sentimentos decorrentes do luto, como tristeza, raiva e saudades. Não se reprima. Isso evita complicações emocionais para sua saúde, como estresse, ansiedade e até mesmo depressão. Saiba viver o luto, mas tente impedir que se prorrogue por muito tempo.
Adapte-se ao novo contexto da vida
Pouco a pouco, tente ir retomando seu estilo de vida. Faça o que já vinha fazendo antes do luto, como estudar, trabalhar, conversar, planejar e se relacionar. E cuidado com outras mudanças muito drásticas até que se sinta seguro novamente.
Guarde boas memórias de quem partiu
Lembre-se com carinho dos momentos especiais, divertidos e felizes que passou com o ente querido. Aprenda a espantar a tristeza. Lembre-se de tudo com gratidão. Cabe aqui uma reflexão: as pessoas partem, mas suas histórias ficam.
Jamais precisamos esquecer dos entes queridos que amamos e se foram. Todos estarão em nossos corações. Assim como a vida, a morte é um processo natural e precisamos saber dizer adeus.
Afaste-se da culpa
Liberte-se do sentimento de culpa! “Eu deveria ter dito isso, mas não disse”, “Eu deveria ter feito aquilo, mas não fiz.” Pensamentos como estes contribuem para aumentar a tristeza quando perdemos alguém querido. Ninguém é perfeito. Não pense naquilo que já passou. Direcione seu foco para o agora e pra daqui pra frente, livrando-se de cobranças e expectativas.
Procure se distrair
Para interromper pensamentos ruins e tristes, preencha o seu dia com várias atividades na sua própria casa ou, se puder, com passeios e viagens. Ou então, que tal aprender uma habilidade nova? Procure por cursos com os quais tenha afinidade, organize encontros com os amigos, enfim diversifique suas experiências.
Exercite a paciência
Quando perdemos alguém, nossos sentimentos variam muito. Um dia achamos que estamos melhor. No outro, sentimos uma dor incontrolável e começamos a chorar por quase tudo. É necessário ter paciência, pois o luto é cheio de altos e baixos.
Haverá muitos dias de recaídas, somados a pensamentos negativos e falta de motivação. Viva um dia de cada vez. E, gradativamente, você vai superando o sofrimento. E substituindo-o pela saudade.
Busque ajuda profissional para superar o luto
Alguns indivíduos encontram dificuldade para se adaptar à perda e a todas as mudanças que vêm com ela. Dessa forma, acabam se isolando e não conseguem voltar à vida normal, como trabalhar, estudar e fazer as tarefas rotineiras que antes realizava.
Quando isso acontece, trata-se do luto complicado. Se for este seu caso, não hesite em procurar psicológica para lidar com a dor, fale tudo o que sente e que o incomoda. O profissional vai ouvir e aconselhar, respeitando a sua dor e ajudando a direcioná-la da melhor forma possível rumo à superação.
Principais sinais que alertam que é preciso buscar a ajuda de um profissional
- Resistência ou falta de vontade para realizar as tarefas do dia a dia por longo período;
- Agravamento do sofrimento;
- Pensamentos negativos frequentes sobre a perda;
- Distanciamento permanente de familiares e amigos;
- A vida está sem sentido há mais de 6 meses depois que o ente querido se foi.
Como um plano de assistência funerária pode ser apoio quando perdemos alguém
Quando perdemos alguém que amamos fica difícil conciliar o sentimento de dor com todas as preocupações burocráticas de um funeral. Nessas horas, não temos cabeça para pensar nisso.
Por isso, o Grupo São Judas Tadeu busca oferecer soluções para que um momento tão complexo possa ser transformado em acolhimento e conforto. Com o plano de assistência funerária do Grupo São Judas Tadeu, você evita valores abusivos e gastos excessivos para arcar com as cerimônias de despedida, velório, sepultamento ou cremação, etc.
Ter um plano deste é se planejar para um dos momentos mais frágeis da vida e garantir tranquilidade e segurança. Afinal, uma equipe especializada vai cuidar de todos os trâmites do funeral por você.
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